quinta-feira, 15 de julho de 2010

Casamento

Postado por Roberta às quinta-feira, julho 15, 2010 0 comentários
Quando eu cheguei em casa naquela noite, minha esposa serviu o jantar, tomei-lhe a mão e disse, eu tenho algo a dizer. Apenas sentou-se e comeu em silêncio. Eu podia ver a dor em seus olhos.
De repente, eu não sabia como abrir a minha boca. Mas eu tinha que dizer-lhe o que estava pensando. ...... Eu quero o divórcio.

Minhas palavras parecem não lhe incomodar. Pelo contrário, muito calmamente me perguntou, por quê?

Evitei perguntas com o meu silêncio. Não chorei nem a olhei como um homem! Naquela noite, não nos falamos mais. Ela chorava em silêncio. Eu sabia que ela queria saber o que tinha acontecido com o nosso casamento. Mas eu não podia dar uma resposta satisfatória. Meu coração já pertencia a Heloísa. Já não a amava, eu só sentia pena.

Com um grande senso de culpa, para elaborar um acordo de divórcio deixei para ela a nossa casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa

Após a leitura, ela se quebrou em pedaços. A mulher que passou dez anos de sua vida era um estranho para mim agora. Fiquei triste por todo desperdício de tempo e energia comigo. Todas essas coisas que eu nunca poderia substituir. Mas agora não havia volta, eu adorava Heloísa.

Finalmente minha esposa estourou em lágrimas diante de mim, foi o que eu esperava desde o início. Ela tranqüilizou - me, disse que precisava chorar um pouco, já que a idéia do divórcio estava agora mais clara do que nunca.

No dia seguinte, ao chegar em casa tarde, ela estava a escrever algo sobre a mesa. Eu não tinha comido, passei um dia agitado com Heloísa e tinha mais sono do que fome e me apressei para dormir melhor.

Acordei de madrugada, e ela ainda estava escrevendo. Eu realmente não me importava então, voltei para cama e fui dormir.

De manhã eu apresentei as suas condições para aceitar o divórcio. Ela me disse que não queria nada de mim, mas precisava de um mês antes de assinar o divórcio, e me pediu para que neste mês nós tentássemos viver uma vida mais normal possível. Seus motivos foram simples: o nosso filho tinha alguns exames muito importantes este mês e não queria mortificá-lo com a notícia do casamento de seus pais frustrados.

Isso era algo que eu concordei. Mas havia mais, ela me pediu para lembrar os primeiros anos do nosso casamento.

Ela queria que todos os dias deste mês, dentro da nossa casa fosse somente paz, queria que eu a carregasse no colo da porta do nosso quarto até a porta da sala, assim como fazia nos primeiros meses de casado ....... Eu pensei que ela estava enlouquecendo. Mas eu decidi tomar esta condição rara, desde que este mês passasse sem brigas ou maus momentos.

Falei a Heloísa das condições que coloquei minha esposa e das condições que ela tinha colocado...... Ri muito e pensei que era muito absurdo. Ela disse ironicamente, que não importava os truques inventados por ela, mas que ela deveria aceitar a realidade e dar logo o divórcio.

Desde que manifestei a minha intenção de me divorciar, eu e minha esposa não tínhamos contato íntimo. O primeiro dia em que a carreguei no colo foi um pouco complicado. Nosso filho nos viu e bateu palmas com a alegria de nos ver e disse: pai, eu estou feliz porque você ama minha mãe. Suas palavras me causaram alguma dor. De nosso quarto até a porta, andei cerca de dez metros com ela em meus braços. Ela fechou os olhos e sussurrou-me para não contar a criança do divórcio. Eu me senti muito desconfortável, caminhei para fora e foi tomar um ônibus para o trabalho. Eu dirijo, mas deixei o carro para ela ir trabalhar.

O segundo dia foi um pouco mais fácil. Ela inclinou-se levemente no meu peito. Eu podia sentir o cheiro do perfume da blusa. Percebi que por muito tempo não tinha prestado muita atenção a essa mulher. Percebi que não era tão jovem, havia pequenas rugas no rosto, alguns cabelos grisalhos estavam se mostrando. Esse foi o preço do nosso casamento. Parei um minuto e me perguntei se eu era responsável por isso.

No quarto dia, senti que este gesto tinha nos devolvido um pouco de privacidade. Esta foi a mulher que tinha dedicado dez anos de sua vida para mim.

No quinto e sexto dias percebi que o sentimento estava crescendo novamente. Não falei nada sobre isso a Heloisa. Com o passar dos dias eu achei mais fácil de carregá-la. Talvez o exercício me fizesse mais forte.

Certa manhã, eu vi que ela estava procurando um vestido para usar, mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que lhe servia. Suspirou e disse: tudo que eu deixei foram minhas roupas maiores. Aqui é onde eu percebi porque eu achei muito fácil de carregá-la. Ela estava perdendo muito peso, estava muito magra. Deveria ser o sofrimento pelo divórcio.

De repente eu entendi a razão ...... estava atolada em tanta dor e amargura em seu coração. Neste momento inconscientemente toquei sua testa.

Nosso filho presenciou aquele momento e disse: Papai está na hora de carregar a minha mãe. A visão de seu pai levar sua mãe a cada dia se tornou habitual. Minha esposa deu-lhe um grande abraço. Achei melhor desviar o olhar por medo de que esta imagem se movendo me fizesse mudar de planos. Em seguida, comecei a caminhar em direção à porta, e ela veio com a mão acariciando meu pescoço e me pressionou com meus braços, assim como o dia que nos casamos.

Mas a sua condição física me causou tristeza. Naquele dia, quando a carreguei, senti que ela não podia se mexer. Nosso filho tinha ido para a escola. Criei coragem e disse a ela que eu nunca percebi que a vida estava faltando alguma coisa.

Eu fui trabalhar ..... saltei fora do meu carro sem colocar a chave da porta. Eu temia que a qualquer momento pudesse mudar minha mente ..... Eu fui lá em cima, abriu a porta e disse Heloísa, me desculpe, mas eu não quero o divórcio.

Eu não podia acreditar no que eu estava dizendo, até que Heloisa chegou à minha frente e me perguntou se eu estava com febre. Retirei sua mão da minha testa e disse-lhe novamente. Estou Heloisa, eu não quero o divórcio. Meu casamento foi muito chato, porque nem ela nem eu aprendemos a apreciar os pequenos detalhes de nossas vidas. Não é porque já não a amava. Percebo agora que quando nos casamos e cobrando pela primeira vez que a responsabilidade é minha, até que a morte nos separe.

Heloisa no momento do choque veio e me deu um tapa afiado, e fechou sua porta chorando. Desci correndo as escadas e saí de lá.

Parei em uma floricultura e pedi um lindo buquê para minha esposa. A garota que estava fazendo o cartão sorriu ao escrever o que eu lhe falei: "Quero sempre ter você em meus braços Até que a morte nos separe"

Naquela noite, quando cheguei em casa, com flores nas mãos e um sorriso no meu rosto, fui ao nosso quarto só para encontrar a minha mulher na cama dela .... Ela estava morta ...

Ela tinha descoberto há alguns meses que estava doente, doente terminal. Ela não disse nada para não me preocupar, mas ela não estava indo para o trabalho todos os dias, mas para o hospital a cumprir com o tratamento. Ela me amava tanto que não queria me ver sofrer por isso ... Mas era tarde demais.

Os pequenos detalhes é o que realmente importa em um relacionamento. Não é a mansão, carro, imóvel ou dinheiro no banco. Eles criam uma falsa sensação de felicidade e não é tudo. Amados, encontre tempo para serem amigos do seu marido ou esposa, e Tome todo o tempo com aqueles pequenos detalhes que fazem a diferença e os fazem ter um casamento feliz

As veze para você isto não é nada pois tudo está bem em sua vida, mas para alguém pode salvar o casamento.


Muitos dos fracassos na vida acontecem com as pessoas que não percebem o quão perto delas estavam o sucesso quando desistiram.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O monge e o escorpião

Postado por Roberta às quarta-feira, julho 14, 2010 0 comentários
E assim continuamos nossa estrada....

"Monge e discípulos iam por um estrada e, quando passavam por uma ponte,
viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.

O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho
na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o
homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a
correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam
assistido à cena e o receberam perplexos.

- Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e
venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à
sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- "Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha."

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Você já orou hoje?

Postado por Roberta às quinta-feira, julho 08, 2010 0 comentários


ESTA É A PROMESSA DO SENHOR PARA VOCÊ:

"Pois eu bem sei que plano tenho a vosso respeito, diz o Senhor, planos de paz e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança. Então me invocareis e vireis orar a mim, e eu vos ouvirei. Vós me buscareis e me encontrareis, quando me buscarde de todo o coração. Eu me deixarei ser encontrado por vós, diz o Senhor, e mudarei o vosso destino". (JEREMIAS 29: 11 AO 14.)

QUANDO DIGO AMÉM: estou terminando ou começando mais uma oração?
Não sei ao certo...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Quantas vezes por dia? Impossível lembrar...
A que horas? A qualquer hora em qualquer lugar...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

De que forma?
Em voz alta... Baixa... Em espírito... Cantando: quase sempre... Em lágrimas... Sorrindo... Brincando... Completamente dominada pela força de um espírito centrado e formal...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Em apuros... Na suavidade de um dia sem maiores preocupações... Em dores... Na leveza de um amanhecer tranqüilo... Na serenidade de um entardecer aprazível...

No meu quarto...No banheiro... Na minha sala... Na cozinha...
NO ALTAR DO MEU SENHOR

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Em passeios... Durante as compras... Em viagens... De olhos fechados ou bem abertos contemplando a grandeza do meu Deus...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Sozinha ou acompanhada... De mãos dadas... Estendidas aos céus... De joelhos com o rosto em terra...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Ao deitar... Ao levantar... Em momentos determinados ou no silêncio da madrugada...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Cheia de confiança ou precisando de esperança...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Oro por aqueles que esperam e por estranhos que em meio ao caos se desesperam...
Para agradecer por mais um dia... Mais uma refeição... Pela sincera e doce comunhão...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Oro para bendizer ou para dizer o que estou pensando... sentindo... desejando...
Para confessar... queixar... perdoar... anunciar... confirmar... para argumentar...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Oro pelos que vieram... pelos que em justiça faltaram... pelos omissos que não lembraram...por aqueles que partiram mas em espírito ficaram... Pelos confiáveis... amáveis... por aqueles que se tornaram impuros... incrédulos...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Pelo desejo que esmorece... pelo anseio que estressa...pela expectativa que apressa... pelo mal que se estabelece...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

São orações súbitas ou jogo de palavras tão conhecidas há muito exercitadas em súplicas.... demoradas...ligeiramente pronunciadas...modificadas mas nunca ignoradas....

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

ORO PORQUE DEUS EM SUA PALAVRA ORDENA E ADVERTE: Orai sem cessar... para que não entreis em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

Oro para pedir permissão...proteção...buscar direção... receber perdão...Oro porque sei...porque preciso saber...ver...entender... repreender...

ESTOU SEMPRE ORANDO!!!

Oro porque creio... porque anseio... porque sonho...Oro porque Deus é Pai e eu sou filha....E COMO TODO BOM FILHO: oro porque preciso conversar...
comunicar...participar...interceder...pedir...agradecer...insistir...receber...confessar...
consagrar...me entregar!!!

E ENTÃO: Você já orou hoje? Quantas vezes? De que forma? Porque?


QUERO QUE OS HOMENS OREM EM TODO LUGAR, LEVANTANDO MÃOS SANTAS, SEM ÓDIO NEM DISCÓRDIA!!! (I TIMÓTEO 2:8)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

DESABAFO DE UM BOM MARIDO

Postado por Roberta às quinta-feira, julho 01, 2010 0 comentários




Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas.
Se eu soltar, ela vai às compras.

Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina
de fazer pão elétrica.
Então ela disse: 'Nós temos Muitos aparelhos, mas não temos lugar pra
sentar'.
Daí comprei pra ela uma cadeira elétrica.

Eu me casei com uma mulher cujo sobrenome é "Certa".
Só não sabia que o primeiro nome dela era "Sempre".

Já faz 18 meses que não falo com minha esposa.
É que não gosto de interrompê-la..
Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: 'O que tem na TV?'
E eu respondi: 'Poeira'.

No começo Deus criou o Mundo e descansou.
Então, Ele criou o homem e descansou.
Depois, criou a mulher.
Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo.
Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca (em casos mais específicos o laboratório de reprodução de peixe), sempre alguma coisa mais importante para mim.
Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura.
Eu Olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa.
Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei,dizendo:
"- Quando você terminar de cortar a grama," eu disse, - "você pode também
varrer a calçada."

Depois disso não me lembro de mais nada.
Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida.

"O casamento é uma relação entre duas pessoas, na qual uma está sempre certa e a outra é o marido..."

autor desconhecido, e manco...